sexta-feira, 6 de maio de 2011

Prumo...


Estavas aqui, pois sim...
Eras um tempo diferente do meu.
As coisas a correrem para de baixo
de um tapete, a esquecerem-se,
e tu aqui, pois sim...
Desciam as gotas do céu,
num dia cinza de inverno, terno...
Caiam luzes foscas dos candeeiros
na rua fria de gente, de vida.
Eu olhava para as coisas,
a tentar equilibrar-me num
fio de prumo à vertical...
E tu aqui, pois sim...
Aqui a ver, como eu, as coisas,
de fora, em frente...
Nem sei já que diga...
São as ideias que se atropelam
e confundem umas às outras.
Sou eu que, de pé, tento não cair,
quando sei, porque sei,
que num fio de prumo
não se pode caminhar...

2 comentários:

Anónimo disse...

=)... mas, espera lá, caminhas sobre um fio de prumo???...
(Gosto muito...=))

Anónimo disse...

Os dias cinza de inverno sabem tão bem! até há alguém que è "apaixonado" por relampâgos e o barulho da trovoada!! eu não!
Pois,estava ali e continua a estar! que sorte ah?!
O fio de prumo ajuda..


Beijo