sábado, 18 de abril de 2009

O grito da alma

Pensa... pensa no incessante desespero que é ser-se impotente para mudar...
mudar assim, só porque se quer e se deseja, mudar de uma forma que nem tu conheces ou sabes sequer se é possível...
Mas é... e tu sem que o saibas assim, por fora, sabe-lo por dentro e sempre o soubeste.
Sabes que a descoberta da alma se faz sem mudança e que a alma nunca precisa de ti...
Nem eu preciso de mim...
Nem eu sei de mim e quando me procuro, aquilo que vejo é o que tu e a alma me mostram e não gosto... não gosto de mim assim e detesto aquilo que origino.
Por isso, e não por ti... por isso, mudo... e essa mudança vai trazer consigo o inicio de uma etapa que até pode ser igual, mas será sempre diferente para quem a queira olhar com olhos de esperança...
Longe... bem longe daqui seremos outros e veremos essa etapa como uma passagem da vida que se gastou e serviu o seu propósito.
Mas quero que penses... pensa na imensidão do que pedes e responde aos apelos da alma quando ela te gritar de surdina... lá no fundo do teu ser...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

És o meu mundo

Quando a chuva e o vento te baterem na face
E todo o mundo parecer desabar em ti
Eu vou oferecer-te um ombro acolhedor
Para que possas sentir o meu amor

Quando as sombras da noite e as estrelas aparecerem
E não tiveres ninguém que te seque as lagrimas
Eu vou dar-te alguma côr
Para que sintas o meu amor

Sei que ainda não decidiste a tua vida
Mas, consciente, nunca te deixarei mal
Sei-o desde o momento em que nos unimos
No meu coração estás em lugar especial

Corro, salto, ando por todo o mundo
Se caso disso fôr
Não há nada que eu não faça
Para que sintas o meu amor

A estrada que temos pela frente é desconhecida
E assolam o precurso ventos de tempestade
Mas sabes que isso faz parte da vida
E juntos alcançamos sempre a felicidade

Sei que te posso fazer feliz
Talvez não realizar os teus sonhos
Mas vou até ao fim do mundo buscar-te uma flôr
Só para te mostrar o meu amor...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Senti...

Nada me rouba o que sinto.
E sei o que sinto.
Mesmo que o longe me enfraqueça e me torne triste e furioso, sei que o que sinto é real e isso ninguém me tira.
Sei que o que faço nem sempre é o correcto.
Sei que o que sinto nem sempre é o desejado.
Sei que sou transparente e não consigo esconder o que sinto.
Sei que o meu ser é imperfeito e que sempre me detectam as falhas.
Sei que nem sempre sei o que faço.
Mas sei que amo.
Sei que quero.
Sei que sinto.
E sinto que fico fraco quando no meu caminho, as pedras me fazem tropeçar.
Até agora não caí porque sinto que estás lá para me apoiar.
Sinto que estás aí...
Sinto a tua falta...
Nunca me senti antes assim...
Nunca me deste razão para isso...
Sinto agora... tanto...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Feliz da vida

Ter-te comigo é uma lufada de ar fresco na manhã quente de um dia de verão...
É que nem um sopro de luz na terra acabada de acordar...
Deixo-me levar por essa brisa que sopra com suave odor de felicidade e alegria e me leva...
para onde, não sei, mas tambem não temo o destino...
não temo nem o destino nem a viagem...
e tenho a sensação de que a viagem vai ser uma coisa louca...
Respiro esse ar de cores e luz como quem dele precisa para viver e encho os meus pulmões...
e o ar que corre no meu corpo corre sem nexo e desgovernado
e dá-me cosegas aqui e ali... e eu sorrio
e este sorriso rasgado invade a minha face,
e quem me veja por aí, a voar baixinho com este sorriso tolo na cara
nem sequer sonha que é todo culpa tua,
que me arrebatas do chão e me levas em teu sopro para além do feliz da vida...

Entendam...

Hoje quero escrever sobre tudo e tudo me vem à cabeça em desordem...
Chego a escrever cinco ou seis linhas para depois apagar tudo, porque li e não faz sentido...
Fará sentido o que escrevo?
Fará sentido... o mesmo sentido, o que os outros lêem?
Faria sentido pensar que os outros pensam o mesmo que eu quando escrevo, ou leio, e entendo à minha maneira o que leio?
Às vezes dou por mim a pensar nisto e depois... apago o que escrevo porque não faz sentido... para mim... mas, e para os outros?
Sim porque eu escrevo para que os outros leiam... e se calhar para eles até faria sentido o que escrevi...
Que cena!!!
As coisa estupidas de que o nosso cerebro se pode lembrar...
É que sem querer escrevo linhas, às vezes vazias de significado e outras vezes tão cheias deles...
As pessoas lêem e entendem à sua maneira...
E eu não sei se o que entenderam foi o que escrevi e o que queria escrever...
Mas acho que são coisas que não se podem pôr em letras... ou podem?