sábado, 16 de janeiro de 2010

à espera do fim


Fujo do medo do fim,
resisto ao fora de mim e ao comprimido.
Sem ter por onde verter
toda a revolta que me deixa deprimido.
Seja pela noite que ferra de frio,
seja pela vaga ausência de vazio,
Sequei a fonte que me mata a sede,
matei a minha fome...
com uma maçã verde...
Já tempos houve em que tinha tudo não tendo quase nada...
Dormia onde calhasse ouvir o vento zoar pela estrada...
Fazia o meu caminho suave e com calma,
quer fosse com ou sem qualquer Alma,
e caminhava alegre e contente
seguindo os traços...
da minha palma...
Se ainda me queres viver,
Se ainda me consegues amar,
isso já pouco interessa
Queremos os dois saber,
Eu quem sou e tu que queres,
juntos na mesma peça...
Os dois à espera do fim...

1 comentário:

chris disse...

Eu adorei a espera do fim..que mais se julga quando ela ira passar e eu me indireitar, Poeta vc hein..rss Adoro isso, são geitos pequenos assim mais que logo logo se tornam belos livros de poesia!