sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frágil


Frágil...
Na ponta dos dedos, segura...
Um baque no peito, um olhar a piscar.
Um segundo basta, meio, para te transformar...
Frágil...
Um inspirar, um suspiro, frase falada,
ouvida ou então, nada...
De um momento para o outro
tudo é em vão, esquecido
e passa ao lado de um instante
que pode ser tanto, tão pouco...
Nada...
Frágil...
E sem se saber, arrisca-se
Despreza-se, ignora-se 
o frágil que és
numa redoma de vidro que desce
descontrolada um rio de pedras.
E o fim, frágil, esquecido, hoje...
Para sempre...

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