quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mãe...


Lembro-me daqueles momentos em que de repente,
assim, do nada, me vinha à memoria o quanto gosto de ti.
Lembro-me daqueles dias em que me deste de comer
e me vestiste do inverno que esfriava lá fora.
Lembro-me do sentimento de alegria e aperto no peito,
que dói mas é tão bom...
Lembrei-me agora de novo desse sentimento que pulava do coração
e não me deixava passar um dia que fosse sem que te dissesse.
Amo-te...
Nunca tive a oportunidade de to dizer verdadeiramente.
Era um puto que mal sabia o que é este estranho carrocel a que chamam vida.
Cresci com este sentimento no peito e mesmo quando
me revoltava contra ti, ele nunca me deixava
dar aso a essa revolta, e matava tudo assim que via os teus olhos.
Ali tudo se desvanecia naquele sentimento de amor...
Passou já tanto tempo...
Passei já tanto nesta vida sem ti.
Corri montes e vales, estive nos prados, nas lamas da vida.
E sempre que me lembrei de ti,
vi os teus olhos...
Já não me consigo recordar deles...
Queria tanto.
Queria lembrar-me dos teus olhos.
Queria lembrar-me do teu sorriso.
Queria lembrar-me da maneira como me falavas.
Queria, nem que fosse por um instante, lembrar-me...
Nunca te esqueci... E nunca te esquecerei.
Foste e serás para sempre o meu grande amor.
Estás e estarás sempre no meu coração.
Só queria poder lembrar-te na minha mente um pouco mais...
Um pouco melhor...
Amo-te para sempre...

3 comentários:

Anónimo disse...

...Este toca-me especialmente.

Amo-te mano
Joana

Cláudia Silva disse...

Engraçado este ter sido o dia em que me lembrei que tinhas dito que havias escrito qualquer coisa no dia 9 de Fevereiro...

Engraçado e sem graça nenhuma é o sentimento que carrego no coração... Gostava tanto de me lembrar do que quer que fosse... Gostava tanto...

Anónimo disse...

chorei..pois entendo..amei porque sou mae..senti porque te conheço..