quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É o que for...

Quando cai a noite ao pé da ponte,
as coisas parece que se perdem no tempo.
E sempre que o dia é de chuva,
há um misto de névoa e calma
que se apressam a invadir tudo em redor...
É uma visão estranha mas maravilhosa, de mistério...
E quando passeias pelo caminho de leva à ponte,
as árvores parecem inclinar-se para te poder tocar...
E nesse instante parece que fazem o que for preciso
só para poder trocar de lugar com qualquer maltrapilho
e com os seus olhos poderem mergulhar
nas cores da tua pele...
Na brandura do teu sorriso...
No cheiro a luar do teu cabelo...
E aí as coisas parece que se perdem no tempo.
E quando passas, ao cair da noite, junto à ponte
o mundo parece pausar para te olhar,
quando a névoa se apressa a invadir tudo em redor,
ela vem para te abraçar,
como se tivesse ciumes das árvores
que fazem o que for preciso para te sentir...

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