sábado, 6 de fevereiro de 2010

Proibido


Não se pode fazer.
Não se pode tentar...
É proibido chegar até ti agora
É proibido alimentar esperança, falar quente...
Feliz.
É proibido ser ou tentar ser tranquilo
quando se cruzam olhares magoados
pelos enganos dos outros.
Não se deve pensar no que seria...
no que foi, o que foi e porque foi
Não se encontram nos cantos da memória,
lembranças do que existiu um dia de belo,
e deixou de existir...
É proibido fazer caso.
É proibido ter uma opinião.
É proibido expressar-ta.
Não me deixes cair neste jogo de proibidos...
Não me deixes ficar aqui à espera de um caminho
de pedra fria e cruel que me rasga os pés...
Vem e traz-me um aceno... uma certeza...
Não me importa que doa, que fira
ou aconchegue, simplesmente.
Só não me deixes de olhos fechados
a pensar que tudo me é proibido.

2 comentários:

Paulo Landi disse...

Gostei muito dessa, de fato mostra grande parte de minha vida e meus pensamentos atuais, voçê esta de parabens.

Anónimo disse...

Olá Diogo!
Esta poesia se encaixou perfeitamente no que eu gostaria de escrever...para complementar meus desenhos!
Tomei a liberdade de Postá-lo, para ilustrar um dos desenhos...bom pesso permissão, caso não goste, retiro-o!

Parabéns pelo blog!

Obrigado!

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Paulo Zerbato.