sexta-feira, 7 de maio de 2010

Se te vir



Se te vir de novo escrevo-te...
Sim, escrevo-te!
Porquê? Não posso?
Eu faço o que quiser com aquilo
que os meus olhos me despejam na mente.
E assim que te vir, ponho-te num papel
do meu caderno, em letras.
Letras estúpidas, se calhar,
mas das que juntas, formam algo
que faça sentido...
Pelo menos mais do que isto.
Se te vir escrevo-te bela e formosa,
ou então não... Depende...
Posso estar cego...
Ou então só parvo e não queira
ver o que vejo...
Mas se te vir escrevo-te...
Nem que use só uma letra para
te escrever...
Pelo menos ficas no meu caderno
para sempre

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