terça-feira, 16 de março de 2010

Sou Eu...


Sou Eu...
Sais-me assim de dentro do mundo.
Feres os meus olhos de ilusão...
Doem-me os dedos de procurar por ti
por todos os livros que mergulham nas minhas mãos.
Sou Eu...
Hoje já não há o suspiro de tranquilo.
Já não existe o tumulto que pulula no âmago.
Deixei de ser meu...
Sou Eu...
Sem ser Eu, estranho...
Obscuro e sombrio pensamento que vagueia
perdido por esse mar de incerteza.
Estou perdido como o pensamento
e nem me quero encontrar.
Tenho certeza.
Sou Eu...
Abre a porta e deixa-me entrar...
Sou Eu... Só Eu.

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