sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dá-me vida

Luz fosca, luz vaga
ilumina ténue o meu âmago
sem luz que chegue sequer para se ver
Passas por mim e vais... para lá...

Nem vês que nesta suposta escuridão
brilha, fraco, um brilho de branco e cores
mas é fraco e não se vê a não ser que se busque

E tu agora nada buscas, por isso não vês.
Não vês e à tua passagem eu grito
mas é um grito ténue o do meu âmago
sem som que chegue sequer para se ouvir
Passas por mim e vais... para lá...

Nem ouves que neste suposto silêncio
estou eu... em pé... esperando que me dês vida...

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